sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O Caribe brasileiro

Praia do Forno, Arraial do Cabo/RJ
Depois de curtir a capital carioca tínhamos destino certo: o Caribe brasileiro. Sim, existe um mar tão lindo, tão rico quanto o de lá, pertinho de nós, na região dos Lagos em Arraial do Cabo/RJ.
A Região dos Lagos fica a 156km do Rio e é formado pelas cidades de Búzios, Arraial do Cabo e Cabo Frio. E foi pra lá que nos mandamos depois de dias maravilhosos na capital.

E dessa vez a Sacica foi acompanhada, tivemos conosco a ilustre presença de meu amado e adorado pai Guga. Ele aproveitou uns dias de férias e veio matar as saudades de nós, seus filhos, e também de sua terra natal, o Rio.
No caminho para o litoral ia tudo correndo bem até que, senti um cheiro de queimado. Achei que era da rua, mas ele continuava bem forte. Uma hora falei “Ana, você está sentindo um cheiro de queimado?”. Como ela também estava sentindo, paramos o carro.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Rio, cidade desespero

Rio de Janeiro visto de cima
Chegamos na capital berço de músicos incomparáveis, do Cristo Redentor, do samba, da praias maravilhosas, dos arcos da Lapa, da Pedra da Gávea, Rio! A Sacica aterrissa nas terras cariocas, diretamente na Vila Isabel.
Como já disse anteriormente parte de minha família é carioca, então, de pouso estávamos arranjados. E foi para a casa da Tia avó Maria, uma senhorinha querida e carinhosa, que mora no centro da vila, que fomos numa quarta-feira cinzenta depois do encontro de malabares. A Vila esbanja charme, alegria e uma sensação de “estar em casa”. Lá é todo mundo sorridente e divertido. “Vila Isabel, quem é da vila não vacila”.

Sou bicho do Paraná


O sotaque carioca é incomparável, quando você ouve aquele r ou aquele s, que só eles sabem fazer, você já sabe de onde a pessoa é. Esse jeito de falar, por sinal, é bem diferente do jeito paranaense com um r de pessoa do interior, porrrrrrrta.
Eu que achava que não tínhamos sotaque, lá, por onde passávamos alguém reparava no nosso jeitinho de falar.  As pessoas simplesmente começavam a rir.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Encontrando raízes, conhecendo a minha história

Aquilo que somos vem de algo bem distante que começou lá nos nossos antepassados, tão antigos que nem podemos imaginar. Quem foram nossos bisavós, avós? De onde vieram, quando casaram, onde foram criados? Isso são coisas tão importantes para descobrirmos mais de nós mesmos e que muitas vezes não damos tanta importância e, assim, sabemos tudo que poderíamos saber.
Mas eu, que adoro uma história, queria ouvir e ouvir as histórias de minha avó paterna Eulina. Uma dos grandes motivos dessa minha decisão de largar tudo e viajar por tudo foi poder me conhecer melhor, saber quem sou, entender mais sobre meus sentimentos essas coisas todas que fazem você descobrir o sentido da vida.

VÍDEO- Sacica na estrada

Galera, saiu um vídeo maneiro da Sacica saindo de Mangaratiba e chegando em Sepetiba, ambos no Rio de Janeiro. Os créditos são de meu tio João Silva e sua GOPRO.
Bora conferir.
born to be wiiiiiiiiiiild!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Angra dos Reis e suas mais de 300 ilhas

Sacica e Kombosa, as kombis circenses
Saímos de Paraty meio sem querer ir embora. Estávamos em um astral tão bom no Music Art  Hostel que não queríamos ir embora, mas a caminhada segue. Angra dos Reis era nosso próximo destino, para pegarmos a barca para a Ilha Grande.
Quando você vê la na revista Caras " Xuxa passou o final de semana em Angra dos Reis", deveria estar escrito "Xuxa passou o final de semana na ilha x de Angra dos Reis". Digo isso por que Angra mesmo, a cidade, é uma cidade normal, até menos bonita e estruturada do que imaginaríamos.
Porém, eles tem mais de 300 ilhas no seu litoral, sim, isso mesmo, mais de 300 ilhas. Todas elas paradisíacas e com natureza preservada.
E foi  para conferir a beleza da maior de todas as ilhas, a Ilha Grande que desembarcamos na cidade onde os famosos vivem passando.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Serra do Deus me livre? Deus nos livre!!!!!

Sacica linda
Não é a toa que a Serra do Deus me livre tem esse nome. Ela é a única saída do vilarejo de Trindade para Paraty, mas tem umas subidas tão íngremes que, em tempos antigos, em dias de chuva não era possível atravessa-la. Não sei como o ônibus que faz o trajeto Paraty\Trindade consegue passar por ela diariamente.
Bom, mas não tínhamos saída, tivemos que passar por lá no retorno. Para completar, estávamos no limite da gasolina, era só para chegar no primeiro posto. E lá fomos nos, a Combi foi subindo, subindo, daquele jeitinho dela, bem devagarinho resmungando, fazendo barulho.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Trindade, o paraíso caiçara

Chegada. Praia do Cepilho
Chegamos em Trindade meio por acaso. Mas como nada é por acaso, deixamos tudo para trás, no caso a ideia de trabalhar aquele dia, e saímos para a curtição de mais um paraíso: Trindade.
Trindade, um vilarejo de Paraty/RJ,  sempre foi um dos destinos certos da trip, por indicações de pessoas muito especiais. Não tínhamos como perder!
O mesmo, fica dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaína (PNSB), divisa entre RJ e SP, e é uma das áreas mais preservadas da Mata Atlântica do país.

sábado, 7 de novembro de 2015

Artista aqui não é bem vindo, te manda!


Ubatuba/SP
Depois de alguns dias em Mairiporã precisamos seguir o trecho. Nossa próxima parada seria Ubatuba, município litorâneo que fica na divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro e tem 92 praias, como não querer visitar??
Lila já tinha estado no local e disse que para chegar lá havia a  serra de Ubatuba que era sinistra. Na ocasião, ele desceu a mesma com uma Combi também, carregada inteirinha com as coisas do restaurante. Como o veículo estava super pesado, juntando com as curvas acentuadas resultado: a perua perdeu o freio. Ele só dizia a seus amigos “se quiserem pular pra fora do carro fiquem a vontade, pois vamos bater”.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Pé na estrada, de novo


Primeira manhã da Sacica, muita chuva, muito frio
Saimos mais uma vez de Curitiba em baixo de chuva. Mesmo assim, estávamos muito animados com mais essa segunda partida. Dessa vez corríamos rumo ao litoral brasileiro e de lá só sairíamos depois de Fevereiro.
Nossa primeira noite passamos na estrada da Graciosa. Paramos para dormir ao lado de uma barraca de caldo de cana. Tivemos uma noite pra lá de chuvosa. Foi a primeira vez que demorei para dormir apreensiva. A lona da parte superior da Sacica chacoalhava para lá e para cá e o som do vento estava sinistro lá fora.
Acordamos com o dono da barraquinha pedindo para que saíssemos do local para ele abrir o comercio. Aproveitamos o empurrãozinho para sairmos da  cama quentinha bem cedinho e rodarmos rumo São Paulo.

sábado, 24 de outubro de 2015

(RE) Começar a viajem

Gigi e Marcelo- Brasília/DF
Depois de rodarmos mais de 5 mil km, três meses de viagem, cinco estados, com a Sacica, retornamos ao sul depois de dias de muito esforço em Brasília. Os dias na capital do Brasil foram massantes, duros, quentes. Fazíamos horas e horas de malabares no sinal todos os dias.
Tínhamos uma meta financeira a fechar. E assim, a nossa paixão, ia, aos poucos, virando uma obrigação, daquelas bem chatas. Então, depois de muito ralar, juntamos a grana necessária e nos jogamos para o sul. 
Claro, que além de ficar trabalhando também curtimos a capital federal e pegamos a nova integrante da Trupe Sacica. Ela... nada mais nada menos que ela... a nossa equilibrista Gigi. 
Explico: em Brasília existe um cara muito gente boa, o Silvio que é o único do país que fabrica, artesanalmente, monociclos girafas. Nós encomendamos um com ele e demos o nome de Gigi. Ela é a nova viajante do grupo! Além dela conhecemos essa pessoa especial que nos desafiou na comunicação.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Como sustentar sua trip


O texto que escrevo agora não é um manual, um tutorial ou algo assim. O que irei falar dessa vez é sobre algumas das maneiras de manter sua trip financeiramente. Apenas com o intuito de que a cultura nômade seja mais conhecida e respeitada.

Você já ouviu falar de economia nômade? Ela se resume em você não precisa ser fixo em um lugar para movimentar sua vida financeira. Estilo de vida esse que faz parte da minha rotina, de algumas pessoas que conheci e também daquelas que acompanho virtualmente.
Todos sempre me inspiram, de uma maneira ou de outra, e me ensinam mais sobre essa vida na qual ainda sou uma iniciante.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

O quilombo Kalunga e a cachoeira mais linda do Brasil

Que o nosso país é lindo todo mundo já sabe. Imagine então que existe a cachoeira mais linda do Brasil! Ela fica no quilombo Kalunga, em Cavalcante um dos municípios que fazem parte da Chapada dos Veadeiros. Nas fotos que vimos dela, a água da cachoeira Santa Bárbara era azul turquesa, da cor do céu. Como o município fica no caminho pra chegar em Brasília, que foi o nosso próximo destino, não pensamos duas vezes ainda mais pelo local ser em um quilombo.

sábado, 12 de setembro de 2015

Seguindo pelo interior de Goiás, coração do Brasil

Estradas de chão de Terra Ronca-GO
Viajeiro que é viajeiro não cria raízes. Logo, mesmo que a experiência em Terra Ronca estivesse sendo maravilhosa, precisávamos seguir viagem.
Para finalizar nossos dias no local, resolvemos ir até a cachoeira Palmeira, que fica na casa da Dona Belmira. Eu já tinha ido lá antes então, fiquei de guia para a galera. Quem me conhece bem lendo  essa frase já achou o erro. Eu? Guiando alguém? Fica bem difícil...
Nesse dia estávamos em dez pessoas,  nossos amigos de Curitiba, alguns agregados e também suas bagagens. A Sacica ficou pequena para tanta gente.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Dois meses de viagem


PArque NACIONAL DA CHAPADA DOS VEADEIROS-SÃO JORGE/GO
No dia 11 de agosto, completamos dois meses de viagem! 60 dias de aventura, 1440 horas.
Para quem esperou por muitos anos por encontrar pessoas para realizar o sonho, para ter a situação perfeita, para tomar coragem e se jogar, dois meses passaram voando...
Vamos fazer um balanço?

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Completando um mês de viagem em grande estilo

Últimos dias no Paraíso
Kranti

Completamos nosso primeiro mês de viagem com a Sacica no Festival Internacional de Culturas Alternativas (FICA) em meio a um cenário lindo no meio do Cerrado. Após o evento iríamos ficar mais uns dias pela região de Alto Paraíso até a data do ENCA que ia acontecer em Terra Ronca, 300km dali.
Nesse meio tempo aproveitamos nossos dias para tomar muitos banhos de cachoeira durante o dia, produzir, treinar malabares e no entardecer, quando o movimento sai das cachoeiras para ao centrinho da cidade, íamos expor nossos trabalhos artesanais na praça central da cidade, junto aos outros artesãos. Uma rotina sem rotina pra lá de agradável.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Vivência de vida alternativa diretamente do Paraíso

Partimos de Ribeirão Preto, São Paulo, direto para Brasília, Distrito Federal, com o objetivo de fazer a verba necessária para a estadia de dois meses pela Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Em dois dias saímos de SP, dormimos em GO e finalizamos o dia no DF. Três estados em dois dias.
Chegamos a Brasília no final do dia após curtimos uma tarde de sol em Cristalina, a cidade dos cristais. Lá, além de lojas e mais lojas de cristais, no rio dos Arrojados, no qual tomamos um banho delicioso, a quantidade de cristais no meio da água e no chão, era impressionante.
A chegada em Brasília mudou o astral de natureza e paz, quando no horário de pico carros e mais carros faziam engarrafamentos pelas ruas. Mesmo assim estávamos ansiosos por conhecer a capital federal.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Primeiro destino, primeiros aprendizados

O nosso primeiro destino foi a cidade de Ribeirão Preto no interior de São Paulo. Ficamos a sexta-feira inteira rodando saindo cedinho de Morretes, ansiosos para chegar a cidade. Mais de 600km de caminhada.
Nossa primeira escolha foi primeiramente devido ao Festival João Rock. Porém na cidade, por sincronia do destino, moram os nossos amigos do grupo Circense CirKombi. Sim, mais uma combi arteira no role.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Partidas e grandes começos

Abandonar velhas ideias impostas, que chegam a se tornar quase uma lei, é uma das coisas mais difíceis da vida diria eu. Sair da zona de conforto, a zona do comum.
Fazer com que aqueles suspiros, lá do fundo da alma, possam ir aos poucos tomando vida é fundamental para uma mudança positiva em sua vida. Nada é totalmente verdadeiro, tudo é relativo de pessoa para pessoa. Mas para você existe uma verdade guardada que se manifesta. Escute-a!
Foi dando espaço a esses pensamentos, que se manifestavam a todo momento, foi buscando aceitar aquilo que eu gostava e fazendo disso meu empenho de coração e alma que venho a contar a história de hoje.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Pisando com amor na grande mãe

O homem e a natureza... Um só ser. Desde os tempos mais remotos estamos em conexão profunda. Os ritos mais antigos usavam de símbolos da natureza para louvar, agradecer e conectar. O sol é a cura, a Lua a mãe, as estrelas nos guiam. O chão sagrado transmite amor e calor. As plantam tem a cura, os animais são nosso irmãos.
Hoje andamos perdendo essa conexão, e muitas vezes fazendo até o contrário, quando destruímos a natureza, ou não damos o devido valor ao poder de cura que ela pode ter. Muitos que tem essa conexão com a mãe Gaia, falam disso, levantam essa bandeira, são tratados como loucos... A, se isso é ser louco, sou louca sim!

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Festival da Lua Cheia- 3ª edição


O sonho... O poder do sonho não se explica.

Ou talvez possamos até explicar, pois, como tudo é energia, se você pensa positivamente sobre algo, nada mais justo que ele acontecer. Mas não só de sonhos se vive o homem. "Deus ajuda é verdade, vai na fé não na sorte", fé aqui, quer dizer persistência, quer dizer acreditar!

segunda-feira, 2 de março de 2015

Visitando o céu de cima

"Céu de cima?" pensei eu. É algum lugar acima do céu? Se for, deve ser o paraíso!
E foi la mesmo, no pedacinho do paraíso chamado Céu de Cima, em Morretes que senti a liberdade e o amor profundo, mais uma vez, em um final de semana daqueles que passam rapidinho, mas numa intensidade assustadora.
Por ali já passaram muitas pessoas a procura de um contato intenso com a natureza. E ali estávamos nós naquele primeiro final de semana do mês de março, sedentos por sensações,experiências e aprendizados pois afinal, do que é feita a vida?