sábado, 6 de dezembro de 2014

Reconstruindo o ritual psicodélico. Chama Goa Gil!

Postagem com uma semana de atraso está valendo? Acredito que sendo relativo ao que eu vou contar agora está valendo sim!


Imagine uma tribo, que celebra a vida em meio da natureza. A conexão com cada pedacinho daquela ambiente é forte. Em seus rituais essa tribo usa da música, alta, forte e intensa, para se conectar com o divino. O mestre do ritual conecta cada um, intensamente, com os outros membros, com a natureza, mas principalmente sua música conecta os indivíduos com sua essência interior.
Não! Essa tribo não vive nem antes de Cristo, nem poucos anos depois. Essa tribo vive hoje, século XXI, ano de 2014. Essa é a tribo do trance! O mestre do ritual? Baba Goa Gil. O local? Uma prainha, Xanahi, bem reservada e paradisíaca, no reduto de praias de Governador Celso Ramos/SC, local a cerca de 50km de Florianópolis.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Viva a Revolução

Depois de algum tempo sem postar nada sobre as minhas viagens, venho falar de revolução ou melhor do Revolution Festival!
Pedro Henrique/ Facebook
A muito já tinha ouvido falar dessa celebração, logo, não podia perder a desse ano! E foi assim que me joguei para Lages, região serrana do estado de Santa Catarina a 360 km de Curitiba. Viajem longa demais para quem está vibrando ansiedade.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Aldeia da Paz Curitiba: o sonho é possível!

O texto de hoje não é sobre uma viagem que fiz a outro local, ela ocorreu em Curitiba mesmo. Porém, foi uma grande viajem o que aconteceu na capital do Paraná, Curitiba, entre os dias 1 e 7 de Junho. Um grande sonho!
Como dizem, nada é por acaso, tudo vem na hora certa, para quem acredita e vibra. E não foi diferente quando, por "acaso" vi no facebook que iria acontecer o primeiro encontro para discutirmos  a realização da primeira Aldeia da Paz em Curitiba.

domingo, 4 de maio de 2014

Sou bicho do Paraná - Expedição Morro do Canal

O Paraná é um dos estados na região sul do Brasil. E que estado lindo!!! Aqui temos belezas de perder de vista. Cachoeiras, ilhas, cânions, trilhas, rios, florestas de araucárias, as Cataratas do Iguaçu, considerada uma das sete maravilhas naturais do mundo, temos uma exuberante Mata Atlântica, sendo a quarta área de mata mais preservada do país, e mais diversas belezas naturais de ficar de boca aberta.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Do Festival a cachoeira

O domingo começou ainda mais lindo, Adri  Menegale, do Misturicália, fez uma discotecagem elegantíssima com clássicos da música brasileira. Foi Jorge bem, Rita lee, Tim Mais e tudo mais de bom que a música brasileira tem para oferecer. Para completar o dia, o sol brilhava no céu para espantar o frio e ao fundo montanhas e árvores.
Nós começamos a organizar o espaço para oficinas, com aquele sol, não podia deixar de ser na grama, ao ar livre.

Todos juntos, todos na mesma sintonia

São poucas as pessoas que nunca ouviram falar do famoso festival “hippie” Woodstock. Ele aconteceu em Agosto de 1969, nos EUA. Lá ocorreu uma sintonia enorme entre os caras mais loucos e felizes, os melhores artistas da época, como Janis Joplin e Hendrix, e rolou muita, muita arte.
A quem diga que esse tempo, bom tempo, já passou. “Época boa”, dizem alguns. Porém, eu digo que essa época está rolando ainda. O movimento de contra cultura está aqui, agora, ainda colocando os loucos mais loucos, a felicidade mais viva, a arte mais alternativa, as bandas mais fodas num lugar, no meio da natureza, longe de buzinas, stress e energias ruins da babilonia, e fazendo tudo isso acontecer. Hoje, século XXI.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Todos conectados pela arte


Minhas amigas Sissa e Luanna, começaram juntas, o projeto "Fazendo arte". O intuito é transmitir os conhecimentos , que ambas possuem, relativos a arte, para a maioria de pessoas possíveis, acreditando no poder da arte.
Jacqueline é a proprietária do espaço Beira Mato, local no qual acontecerá o Festival da Lua Cheia. Ela, canta, toca violão e está sempre envolvida com a arte. Tanto acredita nesse ramo, que está organizando, pelo segundo ano, o festival, que contará com mais de 50 atrações artísticas nesse ano.

segunda-feira, 17 de março de 2014

A lua cheia e seus encantos- preparativos para o Festival da Lua Cheia

 
Tudo começou e terminou com ela, como sempre. O final de semana prometia uma lua cheia linda e cheia de boas vibrações. Isso nos deixava ainda mais animados, pois estaríamos num pico lindo, com fogueira, violão, arte e muito trabalho.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Até ano que vem!

O ônibus para os funcionários estava marcado para partir as 11 hrs da manhã e o pagamento liberado a partir das 9 hrs. Acordamos com o grito do pessoal “Wagneeeeeeeer”, “txau Psicodália!”. Na verdade gritos são muito comuns no festival.

Cara de adeus

A terça-feira foi começando com aquele clima de adeus. Já era o último dia de festival. Desde cedo já tinha um movimento de pessoas se aprontando para ir embora.
Meu papel hoje era fazer as rondas normais e avisar, para quem tivesse indo embora para que, se quisesse, deixasse a lona do acampamento como doação para a Defesa Civil de Rio Negrinho.

Roubei todo o sol do Psicodália para mim

Acordei naquela segunda-feira, que podia ser uma sexta, ou um sábado, de tão deliciosa que estava. Escovei meus dentes, dei um trato nos cachos e parti para a monitoria dos campings. Meu caminho para o trabalho era, digamos assim, uma delícia.
Pessoas cantando no meio do camping, o som não tinha terminado no Saloon e em cada canto tinha uma música rolando. Normalmente encontrava a Taina deixando o turno dela, que terminava as 8hrs. Após passar no QG da monitoria, peguei meu colete e comecei o dia.
Era sempre a mesma coisa.

Hoje é dia de astral da ilha

Comecei meu dia normalmente indo para a monitoria. Porém lá pelas 11hrs da manhã Xicó pediu para que eu mudasse meu local de trabalho. Fui cuidar da entrada do estacionamento indicando quem poderia entrar de carro no festival.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Os meninos do ap 111


Acordei por volta das 3hrs da madrugada junto com os meninos da banda e o pessoal do apartamento. Esse pessoal mora junto, na rua  Paula Gomes em Curitiba.
A maioria da galera é de Telêmaco Borba, também no Paraná. Conheci-os quando vieram morar em Curitiba em 2012. Natani, minha amiga a anos, é prima de Acácio, o baixista da banda.
Por ele conheci Alisson e todo o resto do pessoal.
 Desde seus primeiros dias em Curitiba somos amigos e companheiros.

Belas vistas e primeiro de dia de trabalho


As 8 hrs alguns foram despertando e acordando os outros, foram dando um chacoalhão na barraca do vizinho ou dando um super grito de bom dia. Ao despertar uma linda paisagem nos esperava do lado de fora da barraca. A fazenda se encontrava vazia e sem movimento. Lindos pastos com araucárias lindas se espalhavam pelo local. Logo mais estariam cheios de barracas e pessoas.
Fomos até o QG da monitoria. Chico começou chamando os membros da portaria, que deveriam estar prontos para a abertura dos portões.

Rumo ao festival

Neste último Psicodália, participei do festival como trabalhadora. Entrei na equipe de monitoria de 2014. Nós iriamos nos dividir em 3 turnos e cuidaríamos dos campings, da portaria, do QG de informações enfim, pediríamos para o lixo ser jogado no lixo e informaríamos qualquer problema aos responsáveis, enfim,  ajudaríamos a manter a ordem da área do festival.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Filhos da natureza


Enfim minha primeira viagem de moto. Poucos dias antes de minha formatura em jornalismo fui até a cidade histórica de Paranaguá para entregar os convites a meu pai, mergulhador profissional, que trabalha na cidade, e para meu tio Luiz. Como estávamos querendo economizar com a passagem de ônibus até lá resolvemos ir de moto. Eu e meu irmão Victor.
Saímos bem cedinho, e fomos rumo a Estrada Antiga da Graciosa. O plano era  passar na cachoeira e depois almoçar com meu tio. E lá fomos nós. Foi a primeira vez que viajei de moto. No começo me senti meio insegura.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Mais do mesmo: um passeio pela estrada da Graciosa

Depois de uma semana chuvosa, a última semana foi de grande calor em Curitiba. Todo dia cedo o sol já estava a esquentar. A cada dia eu queria mais e mais estar em uma cachoeira ou na praia. Tentei de tudo para fazer um passeio, mas só tive desencontros. Desisti então.
Foi quando, na quarta-feira ao final da noite recebi uma mensagem de meu amigo Eduardo chamando eu, minha mãe e meu afilhado Pedro para um banho de rio. Topei na hora e tratei de avisar para eles, que também toparam na hora.

De volta ao lar

 
Tínhamos mais algumas horas de viagem até São Paulo. Nossos pés estavam tão inchados que pareciam duas broas redondinhas. Demos muitas risadas. Dormimos, lemos, conversamos. Conhecemos melhor a família que estava a nossa frente e fizemos diversas paradas em lanchonetes e restaurantes.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Despedida e início da correria para voltar para casa

Tínhamos dormido perto da barraca de Ana e Luã. Acordamos com pingos de chuva. A cada momento eles aumentavam mais. Nos corremos, então, para a cobertura da barraca do Will. E corremos na hora certa.
Os pingos se transformaram em uma chuvona grossa que só. Aos poucos foi tudo inundando. Isso bem na hora que diversas pessoas precisavam arrumar seus pertences para partir.


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Retorno e banheiro da discórdia

O domingo começou a nós já estávamos acordados nas cadeiras da rodoviária de Ilhéus. O guichê da empresa que fazia o serviço para Curitiba abriria logo mais as 7 hrs.
Estavamos famintos. Passamos na lanchonete da rodoviária. Nada sem carne. Porém nos informaram que ali na esquina tinha um local que vendia pão e queijo. O local era um simples armazém. Lá, compramos pão, queijo e algo para beber. Ele nos forneceu pratos e talheres. Um café da manha digno demais na nossa situação.

Último dia de festival

Acordamos antes do sol nascer e corremos para a praia. Ficamos lá, admirando. Logo mais encontramos Marcelo, Ana e Luã. Curtimos o início da manha juntos. Tomamos um sol, conversamos e caímos no mar. Depois fomos dançar um pouquinho no 303. O calor estava muito forte. Eu dançava uns minutos e já caía no mar.

O segundo dia do ano e a beleza das crianças

O início do nosso segundo dia do ano foi uma delícia. Acordamos na galeria de arte depois de um noite agitada por causa da chuvinha que caiu, nos fazendo acordar da beira da praia, onde dormíamos, e ir para a área coberta da galeria  e também pelos horários dos remédios que tínhamos que controlar.
Porém, acordamos muito aliviados.

sábado, 18 de janeiro de 2014

O retorno e a passagem inesperada por Camamu

Ainda na Santa Casa de Valença nos ficamos esperando o resultado do exame de sangue. O dia tinha sido muito movimentado, porém, existia um sujeito que parecia estar numa boa.
Esse sujeito era o Doutor Orlando.  Um baixinho calmo e sereno. Ele vinha olhava, analisava, olhava de novo. Depois de algum tempo falava poucas palavras e saia. A aquela calma toda, escondia um médico super competente que atendia a todos com carinho e precisão.

Primeira vez em uma ambulância e conhecendo a cidade de Valença

Nos primeiros segundos do ano de 2014, nos estávamos, eu Marcelo e Victor, na pista Mainstage curtindo a maior sonzeira. Porém cerca de 20 minutos após a virada, meu irmão começou a se sentir mal novamente. Talvez já tivesse passado o efeito dos remédios e o problema (que não tínhamos ideia do que era) tivesse voltado.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Último dia do ano

Acordei, pela última vez em 2013, com uma voz doce me chamando. Era Ana, minha fadinha de Curitiba. Ela veio me chamar na barraca, pois já estava acordada desde o nascer do sol.
Me levantei animada com mais um dia de sol e calor.
Demos uma olhada na programação do festival. Logo de manha ia acontecer uma atividade na tenda de cura. Eu e Ana fomos até lá, e os meninos foram para outro canto.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A vida que eu pedi a Deus

A segunda- feira, dia 30 de dezembro, últimos resquícios do ano de 2013, não poderia começar melhor. O ano de 2013 é considerado um ano místico, de abertura de portais, ou seja, renovação. Lá na Bahia eu estava certa que de sim, eu tinha recebido muitas graças nesse ano, inclusive pelo fato de poder estar lá, naquele lugar maravilhoso.
Acordei com os primeiros raios de sol, deveriam ser no máximo 6hrs devido a posição do sol. Tentei acordar meu irmão para dizer o que iria fazer, pois como lá não tínhamos sinal de celular, se desencontrou já era. O local é grande demais. O mesmo, não acordou por nada, então me mandei.
Tomei uma ducha e fui até a tenda Bambu Multicultural, no qual rolavam as atividades de yoga, dança, música e cura. Cheguei na hora certinha que começava a yoga. Um casal ministrava a prática.

Polêmica dos pelados

Como já dito anteriormente, o Universo Paralello contava com diversos campings. Em cada camping existia uma área de banho, com duchas, e um banheiro para as necessidades fisiológicas. Eram diversos deles pelo festival.
Os banheiros eram secos, ou seja, ao invés de descarga existia um buraco profundo que armazenava os “fluídos”. Esse tipo de banheiros, mesmo parecendo estranho, é mais econômico e ambientalmente correto pois não polui a água. Já é utilizado em diversas partes da Ásia e é considerado o modelo de banheiro do futuro. Porém deve ser utilizado de acordo com padrões de higiene, senão pode causar diversos problemas.
Porém polêmica mesmo, foi o local das duchas.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Mais descobertas e mais curitibanos

Nosso segundo dia no festival começou cedo. O sol nos tirou da barraca. Não sabíamos que horas eram, e nem queríamos saber. Sabíamos só que aquele dia seria especial pois era o dia em que o Criolo faria show no festival. Melhor ainda seria cruzar com ele no festival e poder dizer para ele VOCÊ É FODA!

Primeiro dia de festival. Sem hora e data


Após resolvidos os entraves das entradas com a Camila, estávamos liberados para entrar no Festival. Já na fila de retirada da pulseira encontrei Camila, chamada por mim de Camilinha, que também é de Curitiba e uma grande amiga. Que bom encontrar meus amigos no festival. Curitiba é tão pequena que até na Bahia nos encontramos.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Primeiro contato com o Universo Paralello

Bom, o dia 27 de dezembro mal raiou e nós já estávamos de pé. Até por que nossa noite tinha sido péssima e não tínhamos conseguido dormir nada. Mas mesmo cansados, a ansiedade era grande e queríamos logo entrar no Universo Paralello.

Partiu Bahia


No dia 25 de dezembro acordamos cedo, ansiosos para cair na estrada. Tínhamos mais de 1.700 km para rodar até Pratigi, praia que faz parte da Costa do Dênde na cidade Ituberá na Bahia. Decidimos rodar até que o dia terminasse para, a noite descansarmos. Pelas contas iriamos dormir em Governador Valadares em Minas Gerais.
Caia uma chuva fina em Jundiaí. Nada que nos desanimasse, pois, sabíamos que dali a menos de dois dias estaríamos na terra do sol, do calor e da alegria. Fomos aos poucos organizando as bagagens no porta-malas do carro. As malas estavam realmente grandes e ainda estávamos levando bastante comida para o trajeto.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Natal sem família


Chegamos a casa de Felipe na madrugada do dia 24. O primeiro a nos recepcionar foi Thor, um pinther cheio de energia. Logo após, a mãe de Felipe acordou para nos conhecer. Nos apresentamos e ela nos deixou a vontade.
- Sintam-se em casa. O banheiro é ali ao final do corredor. Tem esse sofá para vocês dormirem. Eu vou pra cama dormir pois já é tarde, amanha nos falamos. Boa noite.

Primeira carona

Na sexta feira anterior a nossa partida, dia 20 de dezembro, meu irmão decidiu, de última hora, nos acompanhar na viajem. Como já tínhamos carona certa e estava sobrando lugar, estava tudo fluindo para que ele fosse junto.  A dupla de viajantes virava agora um trio. 
No domingo, 22, fomos dormir na casa do Fábio para ajeitar os últimos detalhes e também para podermos ter acesso mais fácil ao terminal do Guadalupe, também no centro. Nosso intuito era ir até o posto Cupim I que fica na BR 116 e de lá conseguir uma carona para São Paulo.